terça-feira, 25 de agosto de 2009

Explodindo os miolos de Deleuze

Caralho, cada vez mais gosto de ler Deleuze, mas o cara era muito maluco: não gostava nem de viajar nem de comida. Pode?! Mas gostava de miolo, língua e tutano (argh!)...

"Aliás, é fascinante. O miolo e a língua... Se eu tentasse relacionar com o que dissemos, há uma espécie de trindade. Poderíamos dizer — e seria anedótico — que o cérebro é Deus, é o Pai. Que o tutano é o Filho, já que está ligado às vértebras, que são pequenos crânios, e Deus é o crânio. Pequenos crânios, vértebras... Portanto, o tutano é Jesus. E a língua é o Espírito Santo, que é a própria potência da língua. Eu também poderia arriscar assim: o miolo é o conceito, o tutano é o afecto e a língua é o percepto. Não me pergunte por quê, mas sinto que são trindades. É, esta seria uma refeição fantástica para mim. Não sei se já tive os três ao mesmo tempo" (Abecedário de Deleuze, letra d).

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