quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Gracias


... e graças!
Segundo a lógica que tenta controlar o tempo, hoje é o último dia de 2009 e portanto, momento para fazer REtrospectivas e REnovar pedidos, conforme 'manda' a tradição (o dia em que eu a pegar... ai ai ai)...
Muita calma... RE RE... e muita paz... NO NO... (NO SENTIDO DE NOVO, PLEASE!!!)
2009 foi ímpar em minha vida (e na de todo mundo né, Luana, afinal 9...) E por mais que odeie os 'RE´s', devo REconhecer um (ou dois?) RE: REconciliação comigo. O meu maior pedido à Iemanjá, no virada para 2009, na Barra em Salvador, com Cecis e Miches (e suas REspectivas famílias), foi o de PAZ, pois 2008 foi muito turbulento. E fui atendida! E olha que este ano eu sofri boas provações no processo de mudança pro Rio, na REsignificação de RElações, na invenção de novos territórios existenciais... e em dezembro (que pra mim era ainda outubro), paREce que Gentileza invocou Estamira neste corpo... e deu problema no 'controle remoto': acabou a vida útil do notebook, a câmera fotográfica resolveu 'descansar', meus pais REsolveram se separar... além disso tive que ´administrar' as correrias esperadas dos últimos dias...
Por tudo isso, pelas tantas experiências compartilhadas neste blog e por tantas outras vividas e que escapam à possibilidade de tradução, transcrição... sei lá mais o quê... eu quero me despedir deste ano AGRADECENDO por tudo o que ele me ensinou:
- a desacelerar e buscar o contra-tempo;
- a potencializar meu jeito 'out'ista;
- a manter uma distância fundamental para gerar bons encontros e evitar tantas invasões;
- a afirmar meus desejos e minhas escolhas;
- a sair da rota de colisões;
- a me livrar dos vícios por paixões, telefones, conexão full time;
- que estar em paz não significa algo 'inodoro, incolor e ínsipido';
- a deixar meu lado aquariano mais aflorado e REalmente buscar a liberdade, e domar meu lado leonino...
- a abrir mão do ´sucesso´ (minha conta bancária que o diga!);
- e sobretudo, a admirar minha véia, que depois de 38 anos de casada REsolveu REcomeçar e apostou no que virá, sem medo de ser feliz... e nesse processo a presenteei com o baralho de cartas lindas que a LuzCris faz e a carta que ela REtirou no dia da sua saída de casa foi a REnascer... lindo, não?
E assim... vou me despedindo, my bloguer, sendo cutucada pelas minhas mulheres (Laurinha, Quinha e Mamis) para começar a arrumar a casa para receber 2010! E que o novo ano seja 10!!! (Re Re Re) Ave!
Um brinde a tod@s as belas parcerias que estiveram ao meu lado em tantas travessias e travessuras em 2009! E que bons encontros nos aguardem!
SAUDAÇÕES AOS QUE TÊM CORAGEM!

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

(Des)manchando papéis


* Na partida: convocatória de Eduardo Passos e Cristina Rauter;
* Na travessia: como criar uma ideia? Como operar um/em coletivo de humanos e não humanos?
- Encontros e desencontros
- Grande encontro em Araras- Petrópolis: por uma política de humor no mundo psi senão sufocamos!
Atores, diretores, cinegrafistas, figurinistas, protagonistas
e hoje... hum... editores... toda edição é traição...
estamos ainda na travessia... amanhã será o dia de apresentar/ inventar/ desdobrar o vídeo em aula... aguardem as cenas dos próximos capítulos (ou não...)

'tudo de compõe, se decompõe'

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Caminho

Por algum tempo, ela segurou a lanterna. Iluminava o caminho e o deixava seguro durante a viagem. De vez em quando ele sumia, como criança ao se distrair com algum barulho no meio da estrada. Depois a alcançava de novo - não se sabe se em busca dela ou da lanterna. Até que, num determinado momento, ele ficou para trás. Quando não ouviu mais sua voz, nem os seus passos, ela apontou a lanterna acesa para todas as direções. Procurou, gritou por ele. Nada. Sentou-se à beira da estrada e chorou. Desligou a lanterna e ouviu o silêncio gritando, as cores do escuro cegando seu pensamento. E adormeceu, exausta. Quando acordou, já era dia. A estrada parecia diferente. Talvez outra. E de que adiantava a lanterna se ela não sabia mais para onde seguir? Ela ainda pensava sobre isso quando o avistou de novo. Sentiu seu coração batendo mudo. Não tinha o que dizer, nem para onde apontar. É outra a estrada. E ela já não sabe mais como guiá-lo. Ela mesma precisa aprender o caminho de novo.

Cris Guerra
http://www.amoreponto.blogspot.com/

domingo, 6 de dezembro de 2009

A vida é 'organizável', Mafalda?



Habitando as dobras do tempo

Uma pausa. Um pouso.
Fim de semana em casa. Busca de 'um em casa'.
Incrível como o tempo parece render quando nos reconciliamos com ele, nos olhando cara-a-cara, parando de disputar...
Várias leituras sobre pós-graduação, alguns escritos, correções de prova, intercalados com tantas outras leituras internet a fora, andanças sala-cozinha tentando controlar os ímpetos de boquinha nervosa em franca tpm e abstinente de chocolate há mais de 24 h, cochilos fortuitos no sofá...
Maria Bethânia, Eddie, Vanessa da Matta, Mayra Andrade como companhias, entrecortadas pelos estampidos dos fogos comemorativos do jogo Flamengo X Grêmio...

Que alegria ter o tempo como aliado e desfrutar de cada momento com menos ansiedade, principalmente sabendo que logo, logo entrarei em férias... tudo bem que terei trabalhos do doutorado pra escrever... mas terei tempo... tudo a seu tempo...

Casca

Ele trazia o coração envolto por uma casca. De modo que nem parecia haver ali uma batida. Ele era um morto-vivo, sorrindo para o mundo uma alegria comprada em loja. Um dia ele topou com ela. Ela, sim, trazia o seu coração nu, carne viva, pulsando convicto. E foi assim que os dois corações nunca se encontraram. Um dia a casca do coração dele se quebrou e quem ficou nu foi ele, diante do que sentia. Pegou seu próprio coração com as mãos, quente feito brasa, e o jogava para um lado e para o outro sem saber o que fazer com aquele amor que lhe queimava a pele. Quando olhou aquela bomba vermelho-sangue, o coração dela explodiu em sorriso. Mas o tempo passou de novo e o que ela viu crescer não foi amor: foi outra casca. Outra dura e forte a esconder mais uma vez aquele músculo frágil, a ponto de nem se ouvirem mais as batidas. E o coração que ela não mais vê, não mais sente. E o dela ganha paz de novo, como quem viveu um sonho breve e acordou.

Cris Guerra
http://www.amoreponto.blogspot.com/

Preguicinha

http://bichinhosdejardim.com/2009/11/

sábado, 5 de dezembro de 2009

Marin(d)a em festa



Há 24 anos Santa Bárbara nos presenteou com o nascimento de uma autêntica sagitariana... autêntica capixaba... autêntica mineira... autêntica roqueira que também gosta de Noel Rosa, e de Dexter e de todos os artefatos eletrônicos... e de... miojo (argh!) e de tudo quanto é comida... e de bebida e de tanta coisa... Possuidora de um jeitinho de moça comportada e também rebelde... jeitinho doce e também tosco... com a carinha de anjo (que não promete nada, mas sugere...), é o mistério em forma de gente... por tudo isso e muito mais ela nos cativa! Econômica nas palavras (mas não nos gestos), solta várias pérolas em forma de tirinhas compactadas a la "Mafalda", até porque ela é "Maralda" hehehe e claro, por tudo isso e muito mais, ela nos diverte! Um brinde a essa pessoinha que Santa Bárbara, Cássia, a UERJ e o mundo me deram a alegria de encontrar!