Como alguém se torna o que é?

Esta é uma provocação que Sibilia nos faz, ao problematizar as práticas confessionais que invandem a rede, num "festival de 'vidas privadas' , que se oferecem despurodamente aos olhares do mundo inteiro" ... "A rede mundial de computadores se tornou um grande laboratório, um terreno propício para experimentar e criar novas subjetividades: em seus meandros nascem formas inovadoras de ser e estar no mundo, que por vezes parecem saudavelmente excêntricas e megalomaníacas, mas outras vezes (ou ao mesmo tempo) se atolam na pequenez mais rasa que se pode imaginar" ... "montagem de um espetáculo cada vez mais estridente: o show do eu". (SIBILIA, 2008: 27)