domingo, 5 de julho de 2009

Sobre o que não deu certo, mas não deu errado

Sou conhecida por causa das minhas atrapalhações, mas algumas no Rio têm sido divertidas!
Duas foram no cinema...
A primeira foi com Fernanda, colega da UERJ, que estava passando um tempo na minha casa. Fomos ao Iguatemi ver dois filmes (Se eu fosse você 2 e Quem quer ser milionário), mas chegamos em cima do horário e corremos pra sala. Fernanda escondida atrás de um pacotão de pipoca (que eu não posso comer por causa do aparelho, mas comi...) e dois copos gigantes de coca-cola (que eu nem gosto, mas bebi) e eu indócil porque o filme não começava e com receio de não pegar o segundo... até as primeiras cenas de... Watchmen! hehehehe e ainda demoramos alguns segundos pra perceber que tínhamos entrado na sala errada! O jeito foi relaxar e curtir o filme (que eu gostei, mas não teria assistido se não fosse por engano e que bom que aconteceu o engano), dar uma pausa depois circulando pelo shopping e assistir Quem quer ser milionário na última sessão...
A segunda vez foi com Bebel, colega da disciplina na UFRJ. Saímos da aula correndo em direção ao cinema da Estação Botafogo pra assistir Palavra (En)cantada. Vimos uma porta aberta, perguntamos se era lá que o filme tava passando, disseram que sim... pronto, lá estava eu (outro cinema, outra companhia, outro filme, mesma cena) e Bebel "aguardando" o filme começar... e agradecendo pelo fato do filme estar... atrasado!!! (Já poderia ter aprendido, né?) Até começar as primeiras cenas de... Ninho Vazio!!! O filme é bacana e até hoje ainda não vi o outro, que me levou ao cinema...
Outra vez foi na Mostra de Cinema Africano, que tava rolando na Caixa Cultural. Eu, Lu e Fernanda, chegamos correndo (por estarmos atrasadas) pra assistir alguns filmes que haviam nos interessado. Quando fomos comprar os ingressos... hehehehe a melhor opção era ficar no teatro e ver o Festival de Dança! hehehe Isso mesmo, porque a mostra de cinema, era no cinema da caixa cultural... pertinho, mas longe o bastante pra assistir o que pretendíamos e já estávamos atrasadas! Ah! O festival foi muuuuito bacana!
Mas a trapalhada mais engraçada foi com Aureliano, colega da UERJ e de várias atividades culturais. Curiosos que só... não perdemos nada do que vem rolando no Rio (até parece que isso é possível). E o programa da vez era o show de Antônio Nóbrega, na reinauguração do teatro Glauce Rocha. Não tínhamos conseguido pegar as senhas (que permitiam a entrada gratuita), mas resolvemos arriscar assim mesmo. E aí tudo começou... pra não atrasarmos, resolvi passar meu Riocard no metrô... e nada! e tentávamos em vários lugares (obviamente suspeitando de que o problema era da catraca...), até que Aureliano perguntou se o cartão tb era válido pro metrô... na hora (demorou, hein?) eu disse que não, que era pra ônibus e barcas!!! Minutinhos se passaram nessa atrapalhação, compramos bilhetes que de fato permitiriam o acesso ao metrô, passamos e... atrapalhação parte 2: entramos no metrô e imediatamente comentei: "Aureliano, entramos no lado errado!"... mais risos e descemos na estação seguinte. Ou melhor, desci. Porque ele não conseguiu atravessar a multidão e ficou entalado! Ou seja: atrapalhada parte 3. Mais risos e gestos combinando de que o esperaria ali, mas do outro lado, pra irmos pro show (que ainda não tínhamos os ingressos...). Foi "rapidinho"... mas a atrapalhada parte 4 já estava gracejando... qdo ele voltou, entrei num vagão atrás do que ele estava (e eu havia visto, incrível como nessas horas a gente só vê um rosto conhecido...), mas ele resolveu descer pra entrar no mesmo vagão e quando tentou entrar... surpresa! não conseguiu!!! Eu, ainda sem saber disso, estava rindo muito até receber a ligação dele me pedindo pra descer na próxima estação (que era a Maracanã, a estação zero) porque ele havia descido e não conseguiu entrar no mesmo vagão... a esta altura, eu já tava roxa de tanto rir!!! Meia hora havia se passado e a gente tava no mesmo lugar!!!
Quando finalmente chegamos no teatro, havia uma lista de espera com mais de 70 pessoas... e eu, dando uma de Polyana, não queria desistir... encontrei Thiago (um amigo de Salvador que mora aqui e eu ainda não havia encontrado). Depois de nos chamarmos de Capoeira (detalhe, fizemos capoeira durante 1 mês apenas, mas o nome continua...) e ele esnobar seus ingressos, que já havia pegado há dias (e nós nem sabíamos que estavam distribuindo as senhas há quase uma semana) eis que meus velhos poderes foram despertados. : "Mas Capoeira, você é bruxa, mexe aí no caldeirão!" Conversa vai, conversa vem, ele entra no teatro com seus amigos. Eu e Aureliano continuamos por ali, à toa mesmo, quando uma criatura abençoada surgiu com 3 ingressos "sobrando". Pontos pra nós e nossas trapalhadas! E Thalles deu mole, porque não arriscou! E o show? Ah... Foi fantástico!!! O cara mistura elementos do circo, da dança, da capoeira, com uma música muito bacana que fez meu coração nordestino arder de saudade!
Pois é, só rindo mesmo e em boas companhias, com várias possibilidades!

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