quarta-feira, 29 de julho de 2009

Deus e futebol

Incrível como esse par atravessa nossa cultura!
No período do mestrado, em que pesquisei sobre saúde mental e pentecostalismo, parecia que Jesus tava na veia (o que não é diferente agora que concluí o mestrado e mudei de temática de pesquisa).
E agora, a bola da vez é o futebol. Morar próximo ao Maracanã e a convivência com Marin(d)a tem aberto meus ouvidos a essa temática. Ah! E ainda tem a telinha ligada e uma galera vidrada nos jogos em cada boteco que cruza o meu caminho UERJ- casa.
E eu que não acredito em Deus (apesar da minha formação religiosa, da experiência como catequista e algumas crenças insistentes) e nem gosto de futebol (apesar de ter sido fanática durante boa parte da vida, quando era gremista azulada)??? E que fico com o saco cheio rapidinho quando estes assuntos são temas de conversas, faço o quê??? Bato um baba com Deus?
Ih, será que a santa ceia não foi uma bela partida, em que Jesus era o treinador dos 12 apóstolos, o primeiro time de futebol da história? (Judas mudou de time, claro...) Hum... dava pra escrever um conto, uma crônica, um ensaio!
Marin(d)a, que tal escrevermos um trem (depois a gente dá um nome e uma forma) articulando essas instituições produtoras de modos de subjetivação? Quem mais topa entrar no time? O convite está lançado! Bora?

2 comentários:

  1. Nossa! Imagino como deve ter sido sufocante ficar lá em Madureira, pois Pedrinho e Luci ( meus pais) formam perfeitamente essa parceria: Deus(Luci) e Futebol( Pedrinho).
    É muito legal para uma pessoa como eu conviver com mais essa experiência( uma amiga que não acredita em Deus e não gosta do Flamengo...rs), pois são posturas diferentes para minha realidade.
    Porém, o mais legal é entender e respeitar sua visão de mundo e, mesmo assim, manter a minha ( não como nos tempos de igreja, mas de uma forma livre). Até porque enxergar Deus nos diferentes espaços, seja geográfico, no corpo humano ( falo da composição) e em outros setores da vida é perfeitamente claro para mim e outras pessoas.
    E hoje saber que muitos ( pessoas tão generosas, amigas, solidárias...como você) enxergam de forma distinta não me incomoda e nem tão pouco me escandaliza ( palavra muito usada na igreja). E isso é realmente muito bacana.
    Eu, pelo contrário, acho essa parceria interessante e reveladora. Consigo através das diferentes reações visualizar sentimentos sinceros, fuga, manipulação política e social ( como em outros setores da sociedade). Mas, acima de tudo a capacidade da manifestação da fé( falo de otimismo e esperança depositados na figura de DEUS) que comprovadamente ajudar na superação de diferentes situações( e não falo apenas de tristeza).
    Agora, claro que essa superação tem vários braços, isso depende do contexto de cada um. Mas, não deixa de ser bacana a força de algumas pessoas diante de situações extremamente contrárias.
    Bem, ficaria aqui falando horas sobre isso, pois cada palavra que escrevo mais coisa vem à mente. Mas, caso queira sentar no bar, tomar umas cervejas e papear sobre...é só marcar minha amiga (grande amiga).

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  2. A demora é só marcar, como dizem os baianos... que talvez sejam as criaturas mais religiosas que conheço... sei lá!
    Muito bom receber seu comentário por aqui também, já que este assunto, essa dupla, vez ou outra permeia as nossas conversas. Mas senti falta de outros comentários sobre futebol. Por outro lado, ainda bem que você não falou sobre a nação rubro-negra... até agora você não quis me levar a nenhuma igreja (ufa!), mas ao Maracanã, pra ver o Flamengo, já tentou!!!
    Amiga querida, polêmicas é com a gente mesmo! hehehe
    Bora seguir costurando! (Não no trânsito...)

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