Às vezes escreve-se a cavalo.
Arrebentando, com toda a carga.
Saltando obstáculos ou não.
Atropelando tudo, passando por cima sem puxar o freio – a galope – no susto, disparado sobre as pedras, fora da margem feito só de patas, sem cabeça.
Nem tempo de ler no pensamento o que corre ou o que empaca:
Sem ter calma e o cálculo de quem colhe e cata feijão.
Armando Freitas Filho
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