terça-feira, 7 de julho de 2009

Asas do desejo

Perambular por aí
Pairar sobre todos
Atravessar espaços, corpos, tempos....
Tudo ver
E não ser visto...
Acarinhar todos os sentimentais
E nada sentir...
Asas acinzentadas,
Sem o brilho úmido de quem habita
E é habitado pela carne...
E pelas suas entranhas
Vermelhas e vivas,
O sangue que pulsa quente
Fez jorrar o desejo
Da contaminação!
Vida inflamável
Sucumbe em chamas
Explode em cores e...
Vira Outra

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