sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Me diga...

"com que materiais constituímos a imagem do outro que amamos para nos fazermos cegos à sua opaca aspereza? como viemos a imaginar como indispensável o laço que nos sufoca e enfraquece? como podemos encontrar um modo de usar a vida naquelas junções que nos desconjuntam e liquefazem? como encontrar remédio para um amor ao desamor, como remediar algo que cresceu na lógica da dissemetria e da servidão voluntária? como salvar a própria pele quando viemos a compreender nossa implicação no jogo da ilusão que mantém vivo aquilo que hoje queremos mudar." (Tânia Gali Fonseca)

Nenhum comentário:

Postar um comentário