sábado, 27 de junho de 2009

Diverso, pero no mucho...

26 de junho é uma data marcante para o movimento dos direitos humanos: dia internacional de combate à tortura. E foi essa data escolhida pelo GT- diversidade sexual do CRP-RJ para abrir o evento sobre Diversidade Sexual comemorando os 10 anos da resolução 001/99, que proíbe, pelos psicólogos, o tratamento da homossexualidade como doença
Muitas discussões bacanas marcaram a primeira noite. Entre elas, colocou-se em análise o fato de ainda precisarmos de uma resolução para frear o ímpeto moralista de muitos psicólogos. Nossa formação ainda não dá conta dessa discussão?
Outro momento bacana foi quando falou Eduardo Passos, psicólogo e professor da UFF (um esquizo que vem me acompanhando nos últimos anos, apresentado pela amiga "exteligente" Michele). Sempre muito articulada e afetada, sua fala produziu desestabilizações... entre elas quando falou que uma das diretrizes da clínica é o direito à diferença, mas não centrado no direito dos "diferentões", e sim DIREITO DE DIFERIR...
Não fiquei até o final pq fui ao cineclube LGBT no Odeon, assistir curtas em comemoração ao primeiro ano do cineclube, na companhia de Aureliano (pra variar) e de Thalles.
Pois é, tanto as discussões da última quinta na UERJ, como a abertura do evento e o cineclube produziram um incômodo, porque ao se falar da diversidade sexual, a heterossexualidade não é considerada... hum... como falar em multiplicidade se a referência para o diverso ainda é diferir da heteronormatividade?

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