


Este blog é um território para vadiar, de atenção às dobras dos acontecimentos, do acaso e dos bons encontros... Espaço para fazer reverberar afetações cotidianas! "(...) A vida não tem ensaio, mas tem novas chances... Viva a burilação eterna, a possibilidade: o esmeril dos dissabores! Abaixo o estéril arrependimento, a duração inútil dos rancores! Um brinde ao que está sempre nas nossas mãos: a vida inédita pela frente e a virgindade dos dias que virão!" Elisa Lucinda
"...Por fim, a terceira sintomatologia, a exaustão sem fim (o tal “stress”), seria própria de uma subjetividade que não sucumbiu à vertigem diante da crueldade da vida, nem ao esvaziamento de sentido, e mantém em atividade as forças de criação e resistência que esta situação mobiliza. No entanto, por estarem dissociadas do corpo vibrátil e entre si, estas forças teriam perdido o ritmo. É que o ritmo é dado pelo processo de atualização de novos blocos de sensações em novas formas de existência, processo que uma vez realizado é seguido de repouso, ao mesmo tempo em que novos blocos de sensações já estão se formando, até que uma nova crise se instale e volte a desencadear um processo de atualização, e assim sucessivamente, como as noites sucedem os dias. Com o corpo vibrátil em coma que implica aquela dupla dissociação, as forças passam a funcionar sem ritmo, frenética e ilimitadamente, numa espécie de agitação estéril movida à ansiedade, que muitas vezes acelera-se mais ainda através de sua turbinagem com aditivos químicos – sejam eles produzidos e comercializados legalmente pela indústria farmacológica ou ilegalmente pelo narcotráfico. Subjetividades com esse sintoma são as favoritas para a cafetinagem do capital. São como as galinhas cultivadas em granjas high tech em que se elimina, pela luz, a sucessão dos dias e das noites, de forma que, desparametradas, elas produzam ovos ininterruptamente... Até que elas “burn out”, se queimem num curto-circuito irreversível de sua energia vital" (2003:9)
Para ler o texto na íntegra é só clicar em:
http://www4.pucsp.br/nucleodesubjetividade/Textos/SUELY/falecomele.pdf
Sonhos aventuras
Juras, promessas
Dessas que um dia acontecerão
Você me daria a mão?
... Bruna Caram
Aversão ao trabalho
Sonolência cerebral
Morosidade física
Desperdício de energia
Tem gente que tem preguiça
Só é vista onde há encosto
Não faz as mínimas coisas
Deixa seu ambiente contaminado
A sujeira de sua casa
A bagunça de seu trabalho
A desordem de seus cadernos
Refletem o estado de seu cérebro
Não percebem a ação do tempo
Sonham com grandes conquistas
Mas não fazem força para isso
Bocejam a vida a esmo
Coitado!