quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Hehehe hehehe hehehehehehehe

Momento testemunho: quando criança eu me achava feiiiiiiiiinha, feiiiiiiiiiinha de dar dó.
Sem nenhum trejeito de menininha, vivia de pernas pro ar, fazendo estrelinha, virando cambota, plantando bananeira. Vestido? Saia? Nem pensar! Pois impediam as minhas estripulias! Duro era ter que usar um vestido xadrez de menina presenteado pelos avós paternos quando ia visitá-los. Ficava murcha! Não sabia me comportar!
Minha feiúra piorou ao perder os dentes de leite da frente, e quis o destino feliz que perdesse 4 ao mesmo tempo, em cima e embaixo! Aff! Feiúra pouca é bobagem! E o cabelitcho? Curtinho ever! Como dizia minha mãe: "enquanto tu não souber cuidar do teu cabelo e não párar de ter piolho, vai ter cabelo curto".
Sentença de morte aos cabelos longos? Que nada! Os fios eram facilmente substituídos por toalhas, camisolas (daquelas fofas que tinha um elástico no peito, que ajuda a prender a camisola na cabeça). O que me rendera o apelido de vovozinha! hehehe E não pára por aí: usava relógio de guarda-chuva cortado e papelão, unhas cortadas em v decoradas com pétalas de rosa. E saía toda-toda! Porque já que eu era feia mesmo, o jeito era ser interessante!
Eis que aí meu encontro com Pica-pau mostrou-se salvador da minha feiúra. Na vibe: 'já que sou feia, o jeito é ser interessante', eis que a risada do danado foi mais do que inspiradora. Passou a ser minha também! Taí o testemunho do surgimento da risada que tanto alegra, envergonha e assusta!
Afinal, rir é preciso! E rir de si mesmo, é mais do que divertido!
E viva o dia das crianças! Viva a minha alma sem medo de cores! Viva meu cabelo de fogo inspired Pica- pau! E hehehe hehehe hehehehehehehe

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