Que riscos corremos ao sermos cidadãos exemplares, cumpridores de nossos deveres e defensores de um regime político?
Que riscos corremos ao vendermos nosso corpo e nossa alma em nome da arte e do desejo de estar sempre em cena?
Que riscos corremos ao furarmos o esquema de segurança que permite fuxicar a vida alheia e ter sob controle todos os gemidos, risos, ideias, planos, tramóias?
Que riscos corremos ao apostarmos na vida?
Estas são algumas questões suscitadas por este filme, de 2006, que me fez acordar numa madrugada de uma segunda-feira da vida para poder assisti-lo e ficar submersa num mar de emoções e questionamentos... Recomendadíssimo! Ganhou o oscar de melhor filme estrangeiro e foi considerado o melhor filme dos últimos 25 anos pela revista estadudinense National Review. Tudo bem que o povo de Tio Sam adora malhar a Alemanha comunista, nazista e se eximir das porcarias que continua fazendo... mas o filme é bom mesmo!!!
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